Se você é um profissional autônomo — psicólogo, terapeuta, designer, programador, consultor, redator ou qualquer prestador de serviço que trabalha por conta própria — provavelmente já se perguntou como contribuir para o INSS e garantir os seus direitos previdenciários.

O recolhimento correto do INSS é essencial para ter acesso à aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e outros benefícios. Mas muitos profissionais atuam informalmente ou sem orientação contábil, o que pode gerar lacunas na contribuição e até problemas futuros para se aposentar.

Neste artigo, você vai entender como o autônomo deve contribuir com o INSS, qual o valor a pagar, quais códigos utilizar e os principais benefícios de manter a regularidade previdenciária.

Quem é Considerado Autônomo?

O INSS classifica como contribuinte individual toda pessoa física que trabalha por conta própria e presta serviços sem vínculo empregatício. Isso inclui:

• Psicólogos, terapeutas, coaches, fisioterapeutas

• Designers, programadores, desenvolvedores

• Redatores, produtores de conteúdo, freelancers

• Consultores, profissionais de marketing e outros prestadores de serviço

Mesmo que você não tenha CNPJ, é possível (e obrigatório) contribuir como autônomo.

Por Que Contribuir com o INSS Como Autônomo?

Ao contribuir regularmente, você passa a ter direito a:

• Aposentadoria por idade, por tempo de contribuição ou por invalidez

• Auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade permanente

• Salário-maternidade

• Pensão por morte e auxílio-reclusão para dependentes

• Contagem de tempo para aposentadoria híbrida (atividades mistas rural/urbano)

Além disso, estar em dia com o INSS facilita a obtenção de crédito, financiamentos, emissão de certidões negativas e comprovação de renda.

Como Fazer o Recolhimento do INSS Como Autônomo?

1. Cadastre-se no INSS como contribuinte individual

Você pode fazer isso pelo site meu.inss.gov.br ou diretamente no aplicativo Meu INSS. É necessário ter CPF e um cadastro básico como segurado.

2. Escolha o valor da contribuição

Você pode contribuir de duas formas:

Você pode gerar a guia de pagamento no próprio site ou app do Meu INSS, ou usando sistemas como o site da Receita Federal.

O vencimento da contribuição é até o dia 15 do mês seguinte ao da competência (exemplo: contribuição de abril vence em 15 de maio).

4. Pague a guia em qualquer banco ou via internet banking

Autônomo com CNPJ: Como Fica o INSS?

Se você atua como sócio de empresa e retira pró-labore, o INSS deve ser recolhido sobre esse valor, e não mais como autônomo pessoa física.

Nesse caso:

• A empresa recolhe 11% do INSS do sócio e pode pagar outros encargos dependendo do regime tributário.

• O sócio deve declarar esse valor no IR como rendimento tributável.

• Essa contribuição também conta para benefícios e aposentadoria.

O Que Acontece se o Autônomo Não Contribuir com o INSS?

• Fica sem cobertura previdenciária (sem direito a auxílio ou aposentadoria);

• Perde carência para benefícios que exigem tempo mínimo de contribuição;

• Pode ter dificuldade em comprovar renda ou regularizar o passado;

• Eventuais períodos de contribuição podem caducar se não forem oficializados corretamente.

A Brandão Contabilidade Ajuda Você a Contribuir Corretamente com o INSS

Na Brandão Contabilidade, orientamos profissionais autônomos, liberais e empresários sobre:

• O melhor tipo de contribuição para o seu caso;

• Como formalizar-se com CNPJ e recolher INSS via pró-labore;

• Regularização de contribuições passadas;

• Planejamento previdenciário para quem deseja se aposentar com segurança;

• Declaração de Imposto de Renda com integração dos dados previdenciários.

Fale com a Brandão Contabilidade e organize sua contribuição com o INSS de forma legal, segura e alinhada aos seus objetivos. A previdência começa com escolhas conscientes.

Publicado em: 12/05/2025